Pesquisas mostram que mais da metade da população mundial sofre de deficiência de vitamina D. O motivo principal se dá pela falta de exposição da pele aos raios solares. Em nossa rotina acabamos ficando boa parte do tempo dentro de casa, no trabalho, no colégio, na universidade, como consequência se expondo cada vez menos ao sol.
A melhor e principal fonte de absorção de vitamina D está nos tecidos da pele após a exposição à radiação solar. A “vitamina d” adquirida nos alimentos é menos eficaz suprindo cerca de 20% das necessidades diárias corporais.
Ela é mais do que uma simples vitamina, é um hormônio que tem como função principal regular a quantidade de cálcio no organismo, reabsorção e formação óssea, realizado nos rins e nos intestinos.
A vitamina D tem sido alvo de muitas pesquisas nos últimos anos. Essas pesquisas vêm demonstrando que sua função vai muito além da simples regulação de cálcio e formação óssea no organismo, está relacionada ao sistema autoimune.
Essa relação se dá pelo fato de o organismo humano possuir receptores desta substância em uma grande quantidade de tecidos corporais como: pele, coração, cérebro, próstata, gônadas, intestino, mamas e células imunológicas, além de rins, ossos e paratireoides.
Em crianças, a deficiência prolongada desta vitamina pode provocar osteomalácia e raquitismo e em adultos, pode provocar osteoporose, levando a um grande risco de fraturas.
Abaixo foram listadas algumas doenças que podem estar relacionadas à deficiência de vitamina D no organismo:
Estudos demonstram que a exposição solar é o melhor tratamento para repor a deficiência de vitamina D, sendo que a absorção através da alimentação só é conseguida em 20%.
Muitos ainda têm em mente que o sol irá provocar o aparecimento de câncer de pele, mas outros estudos vêm demonstrando que a exposição aos raios solares, principalmente os raios ultravioletas do tipo B, é responsável pelo controle de mais de 2 mil genes, prevenindo assim milhares de doenças.
Deve-se observar que o indivíduo não precisa passar o dia inteiro no sol, mas uma boa exposição diária de 10 a 30 minutos já é mais do que suficiente para suprir suas necessidades diárias. O tempo de exposição vai depender da cor da pele de cada indivíduo (pessoas de pele mais clara: menos tempo, pessoas pele mais escura: mais tempo), promovendo um organismo mais forte e protegido de inúmeras doenças.
Alguns fatores de risco devem ser observados para se ter o melhor proveito dos raios solares, dentre eles podem ser destacados:
– Insuficiente exposição à luz solar;
– Pele negra;
– Obesidade;
– Medicamentos (anticonvulsivantes e corticóides);
– Falta de atividade física;
A deficiência de vitamina D no organismo como foi visto é de fácil tratamento, bastando apenas uma boa exposição solar diariamente não precisando se “entupir” de medicamentos para repor as reservas necessárias.
A saúde deve sempre ser um ponto importante em nossas vidas, muitos não se preocupam e acabam por se preocupar somente quando os problemas acontecem. Esse estilo de vida é perigoso e traiçoeiro. O conhecimento sempre nos ajudará a seguir o caminho certo.